🌿 Biografia de José da Silva Paula
Apelido: Zezinho
Nascimento: 18 de novembro de 1960
Falecimento: 13 de maio de 2025
Cidade natal: Capanema – Pará
🌱 Origem e Infância
José da Silva Paula, o querido Zezinho, nasceu em 18 de novembro de 1960, na acolhedora cidade de Capanema, no Pará. Filho de Vicente Galdino de Paula e Filomena da Silva Paula, foi o nono filho entre nove irmãos, o caçula da família — aquele que chegou para completar o lar com alegria e doçura.
Desde muito pequeno, Zezinho aprendeu com os pais o valor da humildade, da fé e do respeito. Cresceu entre risadas simples, brincadeiras de infância e os ensinamentos que formariam seu caráter. O menino alegre e curioso logo se transformou em um homem íntegro, que levava consigo o brilho de quem vive a vida com bondade e coração aberto.
Capanema foi o cenário de todas as suas memórias mais valiosas — o lugar onde cresceu, criou laços e construiu sua história. Foi ali que aprendeu a valorizar as coisas simples, a amizade verdadeira e o amor pela família, virtudes que o acompanharam por toda a jornada.



🙏 Vida Religiosa
A fé foi o alicerce que guiou Zezinho durante toda a sua vida. Católico devoto, ele encontrava em Deus a força para seguir e a serenidade para enfrentar qualquer desafio. Era presença constante na Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Capanema, onde participava das missas e momentos de oração com profunda devoção.
As manhãs de domingo eram sagradas para ele. Assistir à missa não era apenas um hábito, mas um gesto de entrega e gratidão. Zezinho vivia a fé com pureza e verdade — não apenas dentro da igreja, mas nas atitudes do dia a dia: no respeito pelo próximo, na palavra amiga, na disposição em ajudar e no amor que demonstrava pela família.
Sua fé era silenciosa, mas firme. E foi essa ligação com o divino que o fez ser um homem sereno, de alma boa, que transmitia paz a todos que cruzavam seu caminho.

👨👩👧👦 Vida Familiar
O destino lhe reservou um amor bonito e verdadeiro. Em março de 1987, Zezinho conheceu Ivamar, a mulher que mudaria sua vida para sempre. Foi um encontro marcado por sintonia e carinho, daqueles que o tempo não apaga. Poucos meses depois, em junho do mesmo ano, selaram sua união em casamento — e ali começou uma história de amor construída sobre o alicerce do respeito, da cumplicidade e do companheirismo.
Ao lado de Ivamar, Zezinho viveu os melhores anos da sua vida. Juntos, formaram uma família abençoada, que encheu sua casa de amor e alegria. Da união nasceram dois filhos, Gean e Jeanne, que se tornaram seu maior orgulho. Ele acompanhou cada passo dos filhos com atenção e ternura, sempre presente nas conquistas, nas dificuldades e nos momentos mais simples.
Com o passar dos anos, vieram os netos, e com eles um novo brilho tomou conta do seu olhar. Brincar com os netos, passear com eles e vê-los sorrir era o que mais lhe encantava. Zezinho era aquele avô que todos queriam ter — carinhoso, brincalhão e cheio de histórias para contar.
Sua família foi sua maior riqueza. E mesmo nas horas mais difíceis, era por ela que ele encontrava forças para seguir. Zezinho viveu o verdadeiro sentido do amor: aquele que se doa, que acolhe e que permanece vivo mesmo após a partida.




🚕 Trabalho
Zezinho foi um homem que sempre acreditou no valor do trabalho honesto. Durante sua trajetória, dedicou-se à profissão de taxista, que exerceu com orgulho, respeito e alegria. Ao volante de seu táxi, percorreu as ruas de Capanema levando mais do que passageiros — levava sorrisos, histórias e amizade.
Com seu jeito simples e acolhedor, era querido por todos. Quem pegava uma corrida com Zezinho saía do carro com a sensação de ter conversado com um velho amigo. Ele gostava do que fazia, e isso se refletia no modo como tratava cada pessoa: com gentileza, paciência e atenção.
Seu trabalho era mais do que um ofício; era parte da sua identidade. Através dele, deixou sua marca na cidade e no coração de muitos que tiveram a sorte de conhecê-lo.


🎵 Interesses e Gostos Pessoais
Nos momentos de descanso, Zezinho se entregava às coisas simples que mais amava. Assistir à missa aos domingos, passear com a família, brincar com os netos e assistir a filmes de faroeste eram algumas das suas maiores alegrias. Os faroestes, em especial, sempre o encantaram — ele se via nos personagens corajosos, de alma livre e coração justo.
A música também era parte essencial da sua vida. Gostava das músicas do passado, aquelas que falavam de amor, saudade e simplicidade. Tinha preferência por MPB, Brega e Xote, gêneros que faziam parte de sua história e o transportavam para tempos de juventude e boas lembranças.
Esses pequenos prazeres eram a expressão da sua essência: um homem que sabia encontrar felicidade nas coisas mais puras, que valorizava o hoje e que vivia cada dia com gratidão.

🌹 Despedida
No dia 13 de maio de 2025, o coração de Zezinho silenciou, deixando um imenso vazio na vida de quem o amava. Sua partida repentina, causada por um infarto agudo do miocárdio, ocorreu em sua terra natal, Capanema/PA, onde sempre viveu e foi amado.
Foi sepultado no Cemitério São Francisco, em Capanema, local que agora guarda seus restos, mas não o seu espírito — este permanece vivo no coração da esposa Ivamar, dos filhos Gean e Jeanne, dos netos e de todos os familiares e amigos que tiveram o privilégio de conviver com ele.
Zezinho foi um homem que viveu com amor, acreditou no bem e espalhou luz por onde passou. Sua ausência é sentida todos os dias, mas sua presença continua viva nas lembranças, nos gestos e nas histórias que deixou.
A saudade será eterna, mas também eterna será a gratidão por ter tido a honra de compartilhar a vida com alguém tão especial.





“Você escreveu na Terra sua história com amor. Foi filho dedicado, irmão querido, esposo fiel, pai exemplar e avô amoroso. Hoje resta a saudade e as lembranças de quem você foi. Porque aqueles que amamos não morrem: vivem eternamente em nossos corações.” ❤️💫


